O Plano de Crise implementado pela Bull Importer ativou rotas e modelos alternativos de transporte de mercadorias para continuar fornecendo matérias-primas e componentes essenciais, apesar da greve dos estivadores que pretende bloquear os portos brasileiros. O abastecimento por essas vias permite manter a atividade das fábricas brasileiras atendidas pela empresa de gestão de importações.
A greve dos estivadores ocorre após a aprovação no Congresso dos Deputados da reforma do setor, à qual os trabalhadores portuários se opõem. A mudança nos procedimentos de contratação das empresas de estiva foi realizada devido às exigências de liberalização do setor impostas pela União Europeia e afeta diretamente os trabalhadores do setor, que se mobilizaram contra a reforma.
A partir de hoje e durante o protesto trabalhista, a Bull Importer ativa rotas e modelos alternativos de transporte de mercadorias para manter a atividade das fábricas brasileiras atendidas A greve trabalhista, que está ocorrendo nos dias 5, 7 e 9 de junho em 105 portos, de acordo com os últimos números, bloqueia a atracação de navios e a descarga e distribuição de mercadorias essenciais para a indústria brasileira.
Os sindicatos também apresentaram um aviso prévio de greve a partir de quarta-feira, 14 de junho, até sexta-feira, 16, e planejam paralisações nos dias 19, 21 e 23 deste mesmo mês. O Plano de Crise da Bull Importer protege seus clientes de situações críticas de abastecimento que possam prejudicar sua atividade produtiva habitual. Ele é articulado em cinco eixos:
- Planejamento preciso de todos os prazos de fabricação e entrega de mercadorias essenciais e recorrentes para os clientes industriais da Bull Importer.
- Sobreprodução e armazenamento estratégico de produtos essenciais. Essa produção de reserva serve para mitigar um ou dois ciclos de produção e é armazenada em aeroportos para fornecer um suprimento rápido e pontual aos clientes.
- Rotas aéreas alternativas. Foram planejadas pontes aéreas diretas entre as áreas de produção e os aeroportos brasileiros para um suprimento rápido de mercadorias. Desde o início do processo de importação de urgência, a indústria recebe seus materiais em dois ou três dias, sem interrupção de sua produção.
- Negociação de preferência. Para atender à urgência do serviço de abastecimento, a Bull Importer assina acordos especiais com fabricantes e fornecedores para dar prioridade aos pedidos brasileiros, acelerando os ritmos de produção e evitando atrasos nos processos produtivos.
- Voos programados com antecedência para evitar o excesso de demanda por transporte aéreo.
As rotas estabelecidas pela Bull Importer ligam o Brasil aos aeroportos de Pequim, Xangai, Cantão e Hong Kong, na China, e de Nova Delhi, na Índia, com várias escalas.
Muitos fabricantes que são importadores diretos ou que trabalham com outras agências que não previram a contingência estão atualmente enfrentando dificuldades para encontrar armazéns próximos a esses aeroportos e espaço nos voos programados para o abastecimento pontual no Brasil. A reserva especial de produção da Bull Importer para importação aérea para o Brasil supera uma centena de paletes de mercadorias prontas para expedição.
Entre as mercadorias e materiais que podem ser entregues com a máxima rapidez no Brasil estão embalagens para cosméticos, especiarias, rolamentos ou peças acabadas de componentes de divisórias. O serviço aéreo garante a pontualidade nas entregas just-in-time para as empresas fabricantes brasileiras, evitando atrasos causados pela descarga de navios nos portos de Marrocos, Tânger ou França e pelo transporte posterior terrestre das mercadorias. O Plano de Crise foi testado pela primeira vez durante a falência da companhia de navegação Hanjing, que bloqueou sua enorme frota na entrada dos portos, sem possibilidade de atracar e descarregar as mercadorias. Naquelas épocas de crise, a produção em várias indústrias foi interrompida e produtos perecíveis se deterioraram antes de chegarem